"We, in the UAE, have no such word as impossible"
Apesar de concordar com o Sheikh Mohammed não faço parte do grupo de pessoas que adorava ir ou que anseia pelo regresso ao "Oásis do Golfo Pérsico".
Por isso, um stopover para mim foi suficiente, além de ser uma forma extremamente barata de conhecer o Dubai (aproveitando uma promoção a caminho de um qualquer outro destino - no meu caso do Vietname).
Viagem - Emirates Airline a preço de saldo, com saída de Lisboa (viagem para o Vietname, com stop over no Dubai - cerca de € 360,00 ida/volta).
Alojamento - É possível encontrar hóteis a preços bastante acessíveis e, como existe uma boa rede de transportes públicos, a localização não é um factor determinante.
Aterrámos no Aeroporto Internacional do Dubai ao amanhecer e não podendo fazer check in, com o humor próprio de quem passou a noite a voar, fomos passear até à beira-mar e conhecer um dos cartões de visita do Dubai - Burj Al Arab!
Assim, foi debaixo do sol abrasador das 7h00 (ou não estivessemos nós no deserto) que pela primeira vez senti a areia do deserto a tocar-me a pele. O mar é de um azul enebriante, a água quente, mas o calor, insuportável!
Aproveitámos ainda para dar uma volta pela Marina onde os edificios assumem, inequivocamente, o papel principal...
Após algumas horas de um merecido descanso, e já com um ar um pouco menos assustador, saímos para explorar a cidade!
Foi assim que nos deparámos com o primeiro grande contraste - o calor abrasador e desértico sentido nas ruas dá lugar, sem qualquer aviso prévio, a temperaturas quase polares em todos os locais fechados.
A sensação é semelhante a uma bofetada que nos faz perder o Norte por alguns segundos. Resultado, tive frio no Dubai!
Paragem seguinte e obrigatória - Burj Khalifa - maior arranha-céus já construído pelo ser humano, com 828 metros de altura.
É um edifício fabuloso que fez a paragem valer a pena!
Junto ao Burj Khalifa encontra-se o Dubai Mall - gigantesco playground consumista onde tudo parece ser possível...
Onde nos deparámos com o contraste que mais me marcou...
Este é um local onde elegância, exuberância e arquitectura futurista se misturam de forma surpreendente com (muitas) mulheres a envergar a típica "burqa" (ainda que ornamentadas por Prada, Louboutin e outros que tal...), com outdoors luminosos a informar a hora da reza...
A segregação entre homens e mulheres sente-se a cada passo, nos locais reservados a mulheres (táxis, carruagens de metro...) nas placas informativas, nos olhares curiosos, quase inquisidores, com que as estrangeiras são olhadas...
Pode ser uma "Meca do Turismo", mas não é certamente a minha Meca!
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